No meio do caminho, além de pedras, tenho também a sorte de encontrar pessoas que me fazem refletir sobre a ordem, a desordem, o convencional, o pré estabelecido. São seres inclassificáveis, intrigantes, que (quase) me salvam da normalidade. Confesso que elas me incomodam bastante com seu barulho, suas inquietações, mas o que mais me chama atenção é perceber que elas realmente incomodam porque fazem com que eu me veja dentro de uma caixinha bem pequena, fazendo um grande esforço para caber ali, para se enquadrar, virar modelo, quando eu certamente poderia seguir outro rumo. É a tal preguiça de pensar(...). Sempre que estou pendendo para o convencional uma dessas pessoas chatas me aparece e muda meu rumo, não que eu seja tão influenciável, mas é que o desejo de mudança me impulsiona. O que eu queria mesmo era parar de reclamar!

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